O transporte de carga rodoviário no Brasil é responsável pela movimentação de ⅔ do total de carga no país. Mas, por outro lado, diversos impasses estão presentes no dia a dia dos motoristas e das transportadoras devido a um valor comum, o frete, então entenda como estar usando a tecnologia para obter maior controle sobre o centro de custo por veículo afim de reduzir custos.
Esta situação ocorre devido ao fato de que está área da economia possui uma competição mercadológica muito grande, o que leva a uma redução destes valores, e às vezes, atingindo um preço inferior ao de custo.
Para que as empresas de transporte atinjam um maior controle sobre as variáveis de preço e custo, e assim, saibam quanto é o centro de custo de cada veículo e não trabalhem com um valor que possa trazer prejuízo, alguns conceitos precisam ser aprendidos e reforçados.
Para calcular e saber o custeio dos veículos deve-se dar atenção a quatro etapas principais, são elas: Definição dos itens de custos; Classificação dos itens de custos em fixos e variáveis; e Cálculo do custo de cada item.
Definição dos itens de custos
Definir quais itens são levados em consideração nos custos com transporte é essencial para passar para as próximas etapas e controlar de forma efetiva o custo por veículo. Os principais itens de custos do transporte rodoviário podem ser, a depreciação, que do ponto de vista gerencial, pode ser imaginada como o capital que deveria ser reservado para a reposição do bem ao fim de sua vida útil. A remuneração do capital que diz respeito ao custo de oportunidade do capital imobilizado na compra dos ativos. O custo pessoal, que envolve o motorista e deve ser considerado tanto o salário quanto os encargos e benefícios; E custos com o veículo em si, como o seguro do veículo, o IPVA, combustível, os pneus, a manutenção e por fim os pedágios na estrada.
Classificação dos itens de custos em fixos e variáveis
Este tipo de classificação, entre custos fixos e variáveis, pode ser feito em relação à distância percorrida. Desta forma, os custos que variam de acordo com a quilometragem são os custos variáveis enquanto que os demais serão considerados fixos. Dos custos citados acima, os que podem ser considerados fixo são a depreciação, a remuneração do capital, os custos com o motorista, o seguro do veículo e o IPVA. E os custos variáveis são os que envolvem o veículo de forma direta, como os pneus, combustível, manutenção e o pedágio. Ao classificar os custos desta forma, o controle sobre os custos por veículo fica mais fácil de ser visualizado, porque já dá para se ter uma noção de qual gasto sempre será o mesmo e pensar em ações que permitam uma redução de tais e quais gastos iram sofrer alteração, podendo procurar a forma mais econômica para obtê-los.
Cálculo do custo de cada item
Calcular estes valores é a forma mais efetiva de gerar um controle sobre o centro de custo por veículo. E, uma forma simples de realizar este cálculo e assim custear as rotas de entregas de ou de coleta, é interessante calcular os itens de custos unitários de cada tipo de veículo utilizado. Assim, se a empresa trabalha com uma frota composta de carretas com capacidade para transportar 28 toneladas e trucks com capacidade de 12 toneladas, deve-se montar uma planilha comum, onde serão calculados os custos fixos e variáveis unitários das carretas e dos trucks em função dos respectivos parâmetros. ou seja, consumo de combustível, número de pneus, salário do motorista, entre outros. Como todos os itens, exceto os custos administrativos e os de manutenção, são diretos em relação ao veículo, esse cálculo se torna relativamente simples e não fica muito sujeito a subjetividade dos rateios.
Após ter em mãos o custo de cada veículo basta agrupá-los e dividir o resultado pela utilização, geralmente o número de horas trabalhadas no mês, e assim chegar no custo fixo por hora que a sua transportadora possui.
Uso da tecnologia para gerar controle do centro de custo por veículo e para reduzi-los
Um ponto importante para gerar redução de custo de frete está ligado ao nível de utilização da frota, ou seja, rodar o máximo possível com cada caminhão carregado para se ter um menor número de caminhões sem prejudicar o nível de serviço. Este fator pode reduzir de forma significativa os custos fixos, que, normalmente, equivalem a cerca de 50% dos custos totais de um veículo.
Para isso, algumas ações precisam ser tomadas e a principal delas seria melhorar o planejamento do transporte, e assim saber com antecedência o total de cargas que serão embarcadas. Um gerenciamento correto é capaz de alavancar a oferta de produtos em mercados cada vez mais distantes.
E, uma forma de gerenciar estes custos e ter uma gestão de transporte efetiva, é fazendo uso da tecnologia. A STRADA/ Accellog Global Technology, dispõe de uma solução inovadora, o SBS, que permite um maior controle sobre os veículos, pois permite a análise de custos, como de pneus, as melhores peças para os caminhões e ainda monitorar a frota de forma eficiente possibilitando uma tomada de decisões mais precisa e efetiva.
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